Entre 1580 e 1640, Portugal foi governando pela “Dinastia Filipina” no âmbito da União Dinástica. O movimento de restauração da independência foi liderado pelo futuro rei Dom João IV, a 1 de dezembro de 1640.
Na manhã de 1 de dezembro de 1640, foi invadido o Paço da Ribeira, em Lisboa, pelos conjurados e conspiradores, num total de 120, derrubando a dinastia espanhola que governava o país desde 1580. O representante do rei, Miguel de Vasconcelos, foi morto a tiro e atirado pela janela.
No balcão do Paço foi proclamada a restauração da independência portuguesa e, no dia 15 de dezembro, coroado o duque de Bragança, Dom João IV, rei de Portugal.
A guarnição militar do Castelo de São Jorge foi cercada e os navios espanhóis que se encontravam no porto de Lisboa foram apreendidos. Até ao final do ano de 1640, todos os castelos e praças com importância militar declararam apoio e fidelidade aos restauradores.
As guerras da “Restauração” estenderam-se por mais 28 anos. Os espanhóis acabaram por reconhecer a Restauração da Independência Portuguesa, no Tratado de Madrid, assinado a 5 de janeiro de 1668, ratificado em Lisboa no dia 15 de fevereiro.
A dinastia de Bragança marcou os últimos séculos da monarquia portuguesa, até à implantação da República, a 5 de outubro de 1910.
A restauração da independência portuguesa é uma referência na luta dos povos pela INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE.